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sexta-feira, 30 de abril de 2010

OI e Caixas eletrônicos dos Bancos estão fora do ar desde o meio-dia

Caixas eletrônicos do Banco do Brasil do Maranhão e do Pará estão fora do ar desde às 12h desta sexta-feira, 30. A previsão é de que o problema seja solucionado até as 16h.

A equipe de reportagem de O Imparcial Online entrou em contato com a assessoria de comunicação do banco para obter explicações sobre o motivo da pane. A justificativa é que as transações realizadas pelo banco são feitas através do sistema da empresa de telefonia OI/Telemar de onde viria o problema de comunicação.

Os usuários de celulares OI/Telemar estão impossibilitados de receber e
realizar ligações.
O transtorno foi causado por um rompimento de um cabo de fibra ótica de transmissão de dados da Oi. Além do Maranhão, clientes do Pará, Piauí e parte do Ceará também tiveram dificuldades para sacar ou fazer pagamentos.


O problema também atingiu as ligações da Oi e outras operadoras. Ninguém consegue completar um telefonema.


De acordo com a Superintendência do Banco do Brasil no Maranhão, o problema já foi solucionado pela Oi, que deu um prazo até as 18h30 para tudo voltar ao normal. O banco informou, ainda, que algumas agências e caixas eletrônicos já estão com o funcionamento restabelecido.

Cavalo nasce com 2,7 kg e 35,5 cm e pode bater recorde



Um cavalo que nasceu na sexta-feira em Barnstead, em New Hampshire (EUA), pesando apenas 2,7 quilos e medindo 35,5 centímetros, pode entrar para o Guinness, livro dos recordes, como o potro mais leve do mundo. O garanhão chamado "Einstein" nasceu com medidas de um bebê humano, mas minúsculas para um cavalo, mesmo para a raça "pinto".

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sem útero, viúva recebe exame que indica gravidez de gêmeos em SE

Em Aracaju, um erro na entrega de exames assustou uma aposentada de 65 anos. Natécia Menezes Nascimento é viúva e, há 30, retirou o útero. Mesmo assim, no posto de saúde, foi informada de que estaria grávida de gêmeos.

A paciente quase não acreditou quando ouviu, do médico, a notícia. "Ele olhou primeiro a mamografia, disse que estava tudo normal. Depois falou: 'agora a senhora aceite meus parabéns. A senhora vai ganhar dois bebês'”, lembra a aposentada.

O exame era claro e indicou uma gestação de 34 semanas. O resultado especificava ainda o peso e o tamanho dos bebês.

Quando Natécia procurou a unidade pública de saúde, buscava os exames de rotina, feitos por uma mulher na idade dela. Mas o resultado que apontou para a gravidez, mesmo sendo errado, não deixou de causar transtornos. “Eu me deito e não consigo dormir direito, mesmo tomando tranquilizante", comentou a paciente.

Segundo a direção do posto, o resultado foi emitido à mão pelo médico responsável, que não sabe digitar. Ao passar para o computador, um funcionário trocou o laudo com o de outra paciente. "Houve desatenção na assinatura do laudo, ele não percebeu que os dados eram incompatíveis com a idade da paciente. Vamos suspender o médico que fez o exame para que se possa apurar com mais tranquilidade essa questão", disse o coordenador da unidade de saúde, Paulo Sérgio Oliveira Menezes Nunes.

Ê Meu Brasil...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Milionária australiana deixa R$ 2,50 para as filhas


Uma milionária australiana deixou de herança às filhas o equivalente a apenas R$2,50 para cada.

A socialite Valmai Roche tinha uma fortuna equivalente a R$ 5,5 milhões, mas decidiu punir as filhas porque acreditava que conspiravam contra ela.

Valmai deixou a mesma quantia para o ex-marido, John Roche, empreendedor imobiliário e ex-prefeito de Adelaide.

No testamento, feito por Roche em 1987, ela deixava apenas "30 moedas do valor mais baixo" às filhas. E disse que a quantia era "muito dinheiro para Judas".

Roche determinou ainda que as filhas e o ex-marido, do qual se separou em 1983, fossem excluídos "de qualquer outro benefício".

As filhas, Deborah Hamilton, Fiona Roche e Shauna Roche, acreditam que sua mãe estava "delirando" quando escreveu o testamento. Elas entraram na Justiça alegando que deveriam ter direito a herança.

No momento, a quantia deixada por Roche está destinada à organização beneficente católica Knights of the Southern Cross.

A aposentada morreu em março de 2009, aos 81 anos, de causas naturais.

Os advogados da família não fizeram declarações sobre o caso.

Analfabeto que passou em concurso será excluído da seleção, diz MP

O Ministério Público de Pernambuco recomendou a exclusão de um candidato analfabeto aprovado em um concurso público da cidade de Ribeirão (PE). O candidato não sabe ler nem escrever, apenas assina seu nome, e foi aprovado para o cargo de agente patrimonial, que exige nível fundamental. Ele conseguiu ficar na 44ª posição, de 70 vagas, ao chutar as respostas da prova de múltipla escolha, disse o MP.

Em interrogatório feito na promotoria da cidade em 22 de abril, o candidato assumiu ter feito a inscrição para o cargo de agente patrimonial sem ter o nível escolar necessário para a função. Ele também admitiu que não sabe ler nem escrever e apenas assina o nome.

No interrogatório, o candidato disse ainda que foi uma funcionária do local onde ele se inscreveu que preencheu os seus dados no formulário de inscrição, disse o MP.

De acordo com o promotor Hipólito Cavalcanti Guedes, responsável pelo interrogatório, não há possibilidades de o candidato ter recebido o gabarito da prova. "Se tivesse vazado para ele, vazaria para outros", disse. "Para a sorte dele ele foi aprovado e, para seu azar, houve a denúncia", afirmou Guedes.

Guedes disse que o candidato trabalha em um engenho da zona rural da região de Ribeirão.

Após o MP notificar a prefeitura de Ribeirão sobre o caso, a Consultoria e Assessoria Medeiros (Comede), organizadora do concurso, encaminhou resposta ao município com o gabarito da prova e a lista de inscrição, constando a assinatura do candidato.

De acordo com o MP, o concurso foi paralisado após denúncias de irregularidades na seleção serem encaminhadas ao ministério. A fiscalização aconteceu antes mesmo que houvesse a homologação do concurso e a única irregularidade encontrada foi a aprovação do candidato analfabeto.

Foram oferecidas 70 vagas para o cargo, cujo salário é de R$ 465. A taxa de inscrição para o cargo custou R$ 60.

As provas foram aplicadas no dia 28 de fevereiro. O exame teve, de acordo com o edital, 30 questões, sendo 15 questões de língua portuguesa, 10 de matemática e 5 de conhecimentos gerais.


Não há crime
O MP de Pernambuco ressaltou, porém, que o candidato não cometeu nenhum crime e, caso não fosse identificada sua situação na investigação, ele seria impedido de assumir o cargo na hora da entrega dos documentos, já que não possui o nível fundamental exigido para o cargo.

De acordo com o MP, não é irregular a inscrição e realização de provas por qualquer candidato que saiba apenas assinar o nome, mas não se pode admitir a nomeação e posse sem os requisitos de escolaridade exigidos no edital do concurso – no caso, o nível fundamental.

A prefeitura dará continuidade ao concurso, mas terá de excluir o candidato analfabeto.

Banco Central faz a 1ª elevação de juros em 19 meses

O Banco Central voltou a subir nesta quarta-feira (28), durante reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição, os juros básicos da economia brasileira. A taxa avançou 0,75 ponto percentual, passando de 8,75% ao ano, a menor já registrada até o momento, para 9,5% ao ano.

É a primeira elevação dos juros em 19 meses. A última subida havia ocorrido em setembro de 2008, poucos dias antes do anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers, que deu início à fase mais aguda da crise financeira internacional - que espalhou a recessão pelo planeta. Desde então, os juros haviam ficado estáveis, ou recuado para tentar conter os efeitos da crise no crescimento do país.


Selic sobe para 9,50% (Foto: Editoria de Arte/G1)
A expectativa do mercado financeiro é de que esse seja apenas o início de um ciclo de subida nos juros básicos do país. A previsão dos economistas é de que a taxa continue avançando nos próximos meses, e que atinja o patamar de 11,75% ao ano ao final de 2010.

Porque os juros sobem
O objetivo do BC ao subir os juros é conter pressões inflacionárias e buscar com que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação, não suba muito. Para este ano, e para 2010, a meta central é de 4,5%. Ao subir os juros, o BC atua para conter a demanda por produtos e serviços e, com isso, para tentar impedir o crescimento dos preços.

A subida de juros já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. A dúvida era somente qual seria a intensidade da elevação. Na semana passada, a maioria do mercado apostou que o aumento seria de 0,5 ponto percentual, para 9,25% ao ano. Nesta semana, porém, grande parte dos analistas já passaram a acreditar em um crescimento maior: de 0,75 ponto percentual, para 9,5% ao ano. Alguns chegaram até projetar um aumento de um ponto percentual, para 9,75% ao ano.

Ao fim do encontro desta quarta-feira, o BC divulgou a seguinte frase: "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,50% a.a., sem viés".

Críticas ao BC
A elevação acontece em um momento de fortes críticas de economistas ao Banco Central. A reclamação é de que a autoridade monetária teria sido leniente na busca da meta central de inflação deste ano. Em seu último encontro, em março, o BC já previa um IPCA de 5,2% para este ano, para uma meta central de 4,5% em 2010, e, mesmo assim, manteve a taxa básica estável em 8,75% ao ano.

Naquele momento, ainda não havia clareza sobre a possível candidatura do comandante da instituição, Henrique Meirelles, nas próximas eleições. A definição aconteceu somente no início deste mês, quando Meirelles anunciou que permanecerá no comando do Banco Central até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As críticas motivaram resposta presidente do BC. Nesta terça-feira (27), mesmo dia em que teve início a reunião do Copom, Meirelles afirmou que não houve mudança de orientação da autoridade monetária por não ter subido os juros em março.

"O Banco Central não precisa provar nada a ninguém (...) Estamos administrando o sucesso, uma situação não usual. Buscam-se motivações negativas de um lado ou outro, de 'movitação politica, ou para recuperar credibilidade'. Quando, na realidade, a credibilidade do BC é reconhecida internacionalmente", afirmou ele na ocasião.

Reflexos do aumento de juros
Com a subida dos juros para tentar conter a inflação, as taxas cobradas dos clientes bancários também podem avançar. Desde setembro do ano passado, quando o BC começou a manifestar uma preocupação maior com a inflação, a taxa de captação dos bancos já avançou 0,7 ponto percentual. Os aumentos da taxa básica da economia devem gerar novos aumentos no custo de captação dos bancos, que poderão ser repassados aos juros cobrados dos clientes bancários.

Além disso, a subida da taxa de juros também terá, segundo economistas, outros reflexos na economia brasileira. Um deles pode ser uma entrada maior de recursos no país, que viriam em busca de uma remuneração melhor, gerando uma queda do dólar.

Mesmo em 8,75% ao ano, os juros reais brasileiros (após o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses), já eram os maiores do mundo. Com a elevação desta quarta-feira, o país dispara na liderança do ranking mundial de juros reais. Segundo cálculos da consultoria UpTrend, os juros reais, com a elevação feita pelo Copom nesta quarta-feira, passam para 4,5% ao ano, contra 3% ao ano do segundo colocado (Indonésia).

"Esse aumento de juros, e os outros que devem vir em seguida neste ano, pode gerar uma entrada maior de capitais e o câmbio pode se apreciar [dólar caindo] um pouco. Mas deve ter alguma volatilidade [para cima] nas eleições, por conta de declarações que podem gerar incertezas, o que deve contrabalançar um pouco esse movimento", avaliou o economista da Tendências, Bernardo Wjumiski.

Impacto na dívida pública
Outro reflexo da subida de juros é o seu impacto nas contas públicas. Atualmente, o volume de títulos públicos em mercado corrigidos pela taxa básica de juros está em R$ 500 bilhões. Se sobe a taxa básica de juros, o governo também tem de pagar uma remuneração maior aos detentores destes papéis.

Se mantido pelos próximos 12 meses, esse aumento de 0,75 ponto percentual nos juros, para 9,25% ao ano, vai gerar um gasto a mais de R$ 3,75 bilhões para o governo. E se for confirmada a expectativa do mercado financeiro de elevação de 3 pontos percentuais nos juros até o fim deste ano, para 11,75% ao ano, o impacto total do ciclo de aumento, nas contas públicas, será maior ainda: de R$ 15 bilhões em doze meses.

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